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Chefes mulheres controlam menos a equipe do que os homens

Estudo aponta que as líderes são mais tolerantes com funcionários que acessam redes sociais e fazem ligações pessoais do que os homens

As chefes mulheres costumam ter fama de tiranas. Basta lembrar o filme “O Diabo Veste Prada” e alguns estudos publicados sobre o assunto. Dois terços das mulheres, por exemplo, preferem trabalhar para um chefe homem, porque (na visão delas) eles estão menos sujeitos a mudanças de humor, de acordo com umestudo divulgado pelo One Poll, no Reino Unido.

Agora surge um outro estudo para contestar essa teoria. Pelo menos no que diz respeito à tolerância a atividades pessoais da equipe. De acordo com o estudo, elas aceitam mais que seus funcionários utilizem redes sociais, façam compras e usem o telefone para ligações pessoais do que os chefes homens.

Para chegar a essa conclusão, a pesquisa analisou as atitudes de mil chefes de empresas do Reino Unido.As mulheres valorizam mais o equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, atestou o estudo, realizado pela Vodafone, operadora de telecomunicações.

Mas, segundo a Vodafone, a teoria da tirania feminina tem lá seu fundamento. Ela faz sentido quando analisa que as mulheres estão mais propensas a levar para o lado pessoal situações em que é necessário repreender os funcionários, por exemplo.

Peter Kelly, um dos responsáveis pela pesquisa, afirmou ao tabloide britânico “Daily Mail” que os chefes estão percebendo que o mundo corporativo está mudando e que a melhor opção é focar nos resultados – e não monitorar o que os funcionários estão fazendo em suas mesas.

A pesquisa apontou que 7 a cada 10 chefes pensam que o horário comercial está morrendo lentamente dando lugar à flexibilidade de horário. Por enquanto, as mulheres estão entendendo melhor essa mudança cultural corporativa. Elas não esperam (tanto quanto os homens) que os seus funcionários trabalhem horas fora do expediente – a menos que seja realmente necessário.

As mulheres também são mais “amigáveis”. O estudo relevou que oito em cada dez chefes se tornam amigas de algum funcionário da equipe.

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