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Deixar celular em cima da mesa durante encontro causa má impressão, diz estudo

Ana Ikeda, no UOL

Psicólogos da Universidade de Essex conduziram um estudo para mostrar que o hábito de deixar o celular em cima da mesa durante um encontro passa uma impressão negativa ao outro. Ok, mais um daqueles estudos para alguém torcer o nariz e dizer “Ah, mas precisava de pesquisa para isso?”. O Gigablog diz: precisava, sim, porque agora você pode virar para seu amigo enquanto vocês conversam e dizer “véi, guarda aê esse celular, tem um estudo que diz que isso é ruim, sério”.

Em outras palavras: guarde o celular no bolso ou na bolsa se quiser que seu amigo (a) ou namorado (a) não se sinta ofendido e tenha uma imagem melhor sobre sua pessoa.

Segundo os pesquisadores, a simples presença do celular na mesa, à vista do seu interlocutor, já reduz o nível de empatia e de compreensão ao conversar face a face. “Encontramos evidências de que os celulares têm efeito negativo na proximidade, conexão e qualidade da conversa”, disse Andrew Przybylski, psicólogo-chefe do estudo, ao “Daily Mail”.

Przybylski explica que a presença do celular pode orientar os indíviduos a pensaram nas pessoas fora daquele contexto social imediato. “Fazendo isso, eles desviam a atenção da experiência interpessoal ocorrendo naquele momento para se concentrar em uma infinidade de preocupações e interesses”, alertou.

Para o estudo, foram formados 37 pares de pessoas que não se conheciam. Foi pedido a elas que passassem 10 minutos conversando sobre algum evento interessante que havia ocorrido em suas vidas no último mês. Metade dos pares conversou com um celular em cima da mesa, próximo a uma das pessoas; a outra metade ficou com um notebook, posicionado no mesmo lugar que o aparelho do outro grupo.

Depois do encontro, as pessoas tiveram de responder a um questionário sobre seus pares. Aqueles que conversaram com o celular visível em cima da mesa fizeram comentários menos positivos sobre a pessoa com que se encontraram do que o outro grupo de teste.

Depois, foram formados outros 34 pares, também em grupos com notebooks e celulares em cima da mesa. Mas a conversa agora foi dividida em assuntos irrelevantes e aquilo que de mais importante havia ocorrido no último ano em suas vidas.

Para aqueles com o notebook à mesa, houve um maior sentimento de proximidade e confiança no par que conversou sobre algo importante. Mas o mesmo não ocorreu em relação ao grupo com o celular à vista.

“Os resultados mostram que o celular pode interferir nas relações humanas, com efeito mais claro quando indivíduos discutem tópicos pessoalmente importantes”, escreveram os pesquisadores.

Os 5 erros mais comuns dos jornalistas no LinkedIn

Publicado no portal Comunique-se

Título original: Site lista os cinco erros mais comuns aos jornalistas no LinkedIn

O Portal Universia Brasil publicou nessa sexta-feira, 14, um breve guia para evitar constrangimentos desnecessários no LinkedIn. A matéria é voltada para os jornalistas e lista cinco erros comuns aos profissionais de imprensa na rede social. Além de encontrar novos empregos, os jornalistas podem conseguir boas pautas e fontes para uma matéria no LinkedIn.

Confira a lista dos erros::

1. Ignorar a ferramenta de busca avançada
A busca avançada de empregos no LinkedIn permite que você procure facilmente os empregos que algumas empresas têm publicado na rede social. Se você trabalha para uma filial ou emissora associada, por exemplo, pode procurar as oportunidades por CEP para descobrir quais empresas estão crescendo mais e assim direcionar a sua busca por novas oportunidades.

2. Usar um título fraco no perfil
Uma vez que você é formado em jornalismo, o mínimo que as pessoas esperam do seu perfil é um título que chame a atenção. Se você não preenche essa parte o sistema exibe o seu trabalho mais recente e o nome da empresa nos resultados de busca, o que não contribui para que você seja encontrado. Dedique algum tempo a criação de um título atraente e que se sobressaia aos demais.

3. Procurar fontes na pesquisa básica
Se você precisa de um especialista, provavelmente terá uma boa chance de encontrá-los no LinkedIn, desde que procure da maneira correta. Não espere que a pesquisa básica ofereça a você as melhores fontes, ela não possui filtros tão específicos. Procure usar a pesquisa avançada, que permite que você encontre os usuários próximos ao seu CEP (caso as entrevistas devam acontecer pessoalmente) ou por área de atuação.

4. Perseguir companhias
O LinkedIn facilita o processo de acompanhamento das empresas nas quais você gostaria de trabalhar com um simples clique, e isso não se trata apenas de jornalistas. Você deve seguir a página da empresa dos seus sonhos, sem dúvida, mas deve saber a hora certa de interagir, bem como a quantidade de interação ideal. Passar dos limites não vai trazer nenhum benefício para você, cuidado.

5. Deixar o perfil incompleto
É claro que existe a famosa regra de quantas páginas um currículo deve ter e como todos sabem o seu perfil no LinkedIn é uma espécie de currículo. Entretanto, deixar campos de informações em branco prejudica a decisão dos possíveis editores – e até mesmo fontes – com quem você entra em contato. Certifique-se de que toda a informação necessária sobre você estará disponível na sua página.

foto: google

Na Espanha, estudar rende mais do que investir

Joaquina Prades, no UOL

Os alunos que se formam sem repetência devolvem à sociedade, por meio de impostos, mais do que o Estado gastou com eles, segundo um estudo do BBVA

Investir em educação não só aumenta o bem-estar dos cidadãos e a produtividade de um país, como, de um ponto de vista econômico, oferece um balanço positivo. É o que afirma o primeiro informe do Observatório sobre Capital Humano do BBVA, apresentado em Madri, ao assinalar que o Estado recupera assim quase todo o investimento – 90% – que destinou à formação dos alunos.

Ángel de la Fuente, coordenador do estudo e membro do Instituto de Análise Econômica do CSIC, afirma: “Estudar é mais rentável para o aluno do que investir em ativos financeiros”. E justifica da seguinte maneira: um cidadão que possua uma carteira de investimentos na qual metade dos títulos sejam bônus do Estado e a outra metade ações do mercado variável, obteria uma rentabilidade anual de 3,2% do capital investido, sempre usando como referência a média da Bolsa espanhola.

Em compensação, se o dinheiro se destina a formar um bacharel, universitário ou titular de formação profissional, a rentabilidade seria de 7%. Para calcular essa porcentagem, os autores do estudo, o citado Ángel de la Fuente e o chefe da divisão de pesquisa do Banco da Espanha, Juan Francisco Jimeno, consideraram a média salarial desses graduados, sua contribuição para o fisco e a economia no desemprego.

Em sua opinião, também acaba sendo rentável prorrogar um curso com aulas optativas, pois ao se aumentar o investimento, também se aumentam todos os parâmetros citados: “Cada ano que se acrescenta ao sistema de ensino multiplica as possibilidades de um aluno de encontrar um emprego e conseguir melhores salários, ao mesmo tempo em que reduz os gastos públicos que esse aluno geraria ao Estado no futuro, já que pagará mais impostos e receberá menos parcelas de seguro-desemprego.”

O pesquisador Ángel de la Fuente também ressalta que o benefício seria ainda maior se a Espanha conseguisse reduzir os índices de fracasso escolar: “O custo desse fracasso gera em média cerca de 60% do gasto direto do setor público no sistema de ensino. As repetências de curso e a evasão escolar aumentam entre 30% e 63% o tempo necessário para aprovar um curso acadêmico, com o consequente aumento dos custos no ensino”, garante.

Rafael Domenech, chefe de Economias Desenvolvidas do BBVA Research, acrescentou que nas high schools anglo-saxãs os dados sobre a rentabilidade futura, tanto em nível social quanto particular dos estudos, se explicam aos alunos como mais um conteúdo das disciplinas. Em alguns casos, como uma matéria em si e em outros de forma transversal, “mas os estudantes entendem que se estudarem terão melhores salários e devolverão mais à sociedade do que esta investiu neles”.

Conscientizar-se dessa realidade, segundo Domenech, aumenta o rendimento escolar.  Por essa razão, lamentou que na Espanha não se contemple de maneira regrada tal possibilidade. “Foi comentado em uma ocasião com pessoas de responsabilidade educacional nas comunidades autônomas, mas não passou disso”, comenta.

E acrescenta: “Infelizmente, porque em economias emergentes como a da Índia ou da China foram implementadas essas explicações em seus institutos e universidades, e pôde-se comprovar que aumenta o rendimento acadêmico e a responsabilidade dos alunos como futuros integrantes do mercado de trabalho”.

Tradutor: Lana Lim

Autoridades do México usam burros como transporte escolar

Reportagem da BBC publicada no Estadão

Estudantes de zona rural precisavam andar cinco quilômetros.

As autoridades de uma pequena cidade na região de Guanajuato, centro do México, decidiram usar 26 burros como transporte escolar.

No trajeto para as aulas, os estudantes precisam caminhar por cinco quilômetros e muitas crianças ficam em casa, principalmente quando chove ou faz muito frio.

As escolas da zona rural só recebem verbas se comprovarem o comparecimento de seus alunos. Caso contrário, podem fechar.

Mas agora, os alunos podem ir para a aula com os burros fornecidos pelo governo.

Guanajuato é uma das principais regiões de produção de grãos do México e as escolas rurais são distantes umas das outras, às vezes longe das casas dos alunos.

A chegada dos burros melhorou a vida de pais e filhos. Depois de trazer as crianças de volta da escola, muitos burros vão trabalhar nas fazendas das famílias.

foto: google

Facebook é a melhor rede social para discutir política, diz pesquisa

Publicado no Portal Comunique-se

A pesquisa online “Rede social é lugar para política?” realizada no mês de agosto com 332 pessoas de todo o País pela empresa eCRM123, especializada no assunto, apontou que o Facebook é a melhor ferramenta para discutir política.

A empresa criada por Mark Zuckerberg é apontada como o lugar preferido para falar sobre o tema. 85% afirmam que a as redes sociais são meios de comunicação adequados para discutir política. Falar sobre política no Facebook é aceito por 40% dos entrevistados, 37% acreditam que todas as redes sociais são eficientes para a discussão, enquanto 11% preferem ver o tema no Twitter.

Com o levantamento dos dados, a pesquisa concluiu que 86% dos eleitores gostariam de continuar interagindo com os seus candidatos nas redes sociais mesmo após as eleições e 89% acreditam que prefeituras e governos estaduais deveriam utilizar mais as ferramentas interativas para discutir política com a população.

O CEO da eCRM123, José Jarbaas, responsável pela pesquisa, explicou que a interatividade entre a população e os candidatos mídias sociais é um grande desafio. “Existe uma perda grande de seguidores (eleitores) em virtude do mau uso das redes”, afirmou. Para o executivo, o conteúdo postado pelos candidatos é geralmente “fraco e frustrante”.