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Gastronomia sustentável

O movimento não é mais um apelo vegetariano. A gastronomia sustentável é um conceito ainda muito mais amplo e promissor. Atitudes como reciclar o lixo, o óleo de cozinha, o cultivo de hortas domésticas, compostagem e o reaproveitamento de sobras de alimentos são alguns dos atos de cidadania promovidos por ela. Na cozinha, isso se torna uma obrigação para todos aqueles que são conscientes de sua responsabilidade socioambiental.

Óleo de cozinha

Apenas 1 litro de óleo é capaz de contaminar aproximadamente 1 milhão de litros de água, quantidade suficiente para o consumo geral de uma pessoa por 40 anos. A contaminação da água pelo óleo encarece o seu tratamento em até 50%, além de emitir gases causadores do efeito estufa e o entupimento de tubulações nas grandes metrópoles. Esses resíduos jogados em rios, lagos e represas causam danos irreparáveis uma vez que não permitem a oxigenação da água, comprometendo todo tipo de vida.

Para esse problema, empresários paulistas têm encontrado uma solução simples e barata. Em parceria com empresas especializadas na coleta de óleo, os restaurantes recebem regularmente o recolhimento de acordo com o volume de óleo produzido pelo estabelecimento. Essas empresas, por sua vez, entregam o Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (Cadri), comprovando que o óleo daquele estabelecimento não será jogado de forma imprópria.

Lixo

A questão do lixo talvez seja o problema mais visível da cozinha. O que fazer com tanto lixo acumulado? Estima-se que cada brasileiro produz 5 quilos de lixo por semana, o que equivale a 240.000 toneladas por dia, dos quais apenas 2% são reciclados. Ideias criativas aos poucos vão sendo incorporadas pelos restaurantes. Além da coleta seletiva em parceria com cooperativas, as sobras de alimentos como cascas de frutas e verduras se transformam em saborosas receitas, que caem no gosto dos clientes.

Essas e outras ações mostram que o lixo ainda tratado como um problema pode ser parte da solução. Comunidades inteiras são beneficiadas com uma melhor qualidade de vida e geração de empregos.  O reaproveitamento de sementes, escamas de peixe, garrafas pets, canudos plásticos tem se transformado em arte nas mãos daqueles que esperam apenas por uma oportunidade.

Hortas domésticas

Você já pensou em ter sua própria horta? Isso não é um luxo que se dá apenas aos grandes agricultores. Com 2 metros quadrados no mínimo você pode ter um jardim comestível 100% orgânico. Um terracinho ensolarado, com terra preparada e cuidadosamente regada é um ambiente favorável para um bom cultivo de hortaliças como salsinha, cebolinha, coentro, sávia, manjericão entre outros. Além de estar sempre ao seu alcance, você tem a garantia de consumir um produto sem nenhum tipo de agrotóxico. Alertam os adeptos, que ter uma horta em casa requer muita persistência, mas o resultado final é uma comida mais saborosa com um toque pra lá de especial.

Fonte: E esse tal meio ambiente?

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RSS Feed for This Post1 Comment(s)

  1. Anamaria | out 25, 2010 | Reply

    Muito esclarecedor este post! A gestão ambiental é super importante. Convido vocês a conhecerem também uma iniciativa voltada a conservação da natureza do movimento Gastronomia Responsável: http://www.gastronomiaresponsavel.com.br/index.php

    Parabéns pelo post!
    Abs,
    Anamaria Oliveira
    @Anissyma

3 Trackback(s)

  1. From Ana Cristina | out 25, 2010
  2. From Eliana | out 29, 2010
  3. From Mariana | out 31, 2010

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