Governo aceita corte na jornada de trabalho
João Villaverde, no Estadão
Proposta em debate quer reduzir jornada de 44 horas para 40 horas por semana
O governo federal já começa a discutir a possibilidade de permitir a redução da jornada de trabalho do brasileiro para 40 horas por semana.
Assunto considerado tabu até bem pouco tempo atrás, a redução da atual jornada de 44 horas semanais, como estipula desde 1988 a Constituição, passou a ser lembrada nos gabinetes de Brasília como “medida possível” de ser tomada até o fim do governo Dilma Rousseff, em 2014. A ideia é muito popular no mundo sindical.
O s dados do mercado de trabalho apontam para uma realidade mais próxima das 40 horas semanais do que o previsto na Constituição. “O brasileiro já está trabalhando menos, então uma mudança constitucional não provocaria a polêmica que causaria alguns anos atrás”, disse ao Estado uma fonte qualificada do governo federal.
Empresários, especialmente da indústria, criticam a bandeira das centrais sindicais pela redução da jornada de trabalho por entenderem que a mudança aumentaria os custos produtivos, uma vez que, com menos horas trabalhadas, seria necessário contratar mais funcionários.
Em 2012, até o mês passado, os 51,5 milhões de trabalhadores formais brasileiros cumpriram jornada de 40,4 horas por semana, em média. Em fevereiro deste ano, a jornada semanal chegou a ser de 39 horas.
De 2003 a 2012, houve uma queda deste indicador, estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A série histórica do IBGE começa em março de 2002, portanto uma comparação entre os nove meses de cada ano só é possível a partir de 2003.
Acordos. Em média, os trabalhadores brasileiros cumpriram jornada de 41,2 horas por semana entre janeiro e setembro de 2003. No ano passado, o indicador foi de 40,6 horas por semana, em igual período. Segundo José Silvestre, diretor de relações do trabalho do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a queda da jornada ocorreu por dois fatores: os ganhos crescentes de produtividade que permitiram, por sua vez, acordos coletivos em diversas categorias que reduzem a jornada.
Dois dos maiores sindicatos do Brasil – dos metalúrgicos do ABC, que representa 112 mil trabalhadores, e dos metalúrgicos de São Paulo, que representa 430 mil trabalhadores – cumprem jornada de, no máximo, 40 horas semanais há quase dez anos.
Com os ganhos de produtividade por meio da maturação dos investimentos realizados nos últimos anos, a indústria de transformação tem reduzido naturalmente a jornada de seus operários, entende Silvestre, para quem a ação sindical é decisiva para “acelerar” este processo. Categorias como enfermeiros já cumprem jornadas inferiores, de 38 horas por semana e, em alguns casos, de 36 horas por semana.
Desafio. Para o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Marcelo Aguiar, o grande desafio do governo será manter essa redução da jornada num cenário onde o ritmo dos avanços deve ser menor do que o anterior. “Vivemos um período onde a taxa de desemprego despencou, ao mesmo tempo em que o rendimento tem aumentado em todas as categorias, e a jornada tem caído. O desafio, agora, é manter toda essa engrenagem funcionando”, afirmou Aguiar.
Uma mudança constitucional, fixando um novo teto de jornada semanal de trabalho, aceleraria o movimento de redução do tempo de trabalho em categorias e regiões que ainda contam com jornadas superiores a 40 horas por semana. Especialistas apontam que, entre os setores, o mais “crônico” seria a construção civil, onde os operários chegam a cumprir jornadas superiores ao teto constitucional de 44 horas por semana.
Entre as capitais pesquisadas pelo IBGE, três apresentaram no mês passado os resultados mais distantes: São Paulo (SP), com média de 42,3 horas por semana, Rio de Janeiro (RJ), com 42,2 horas por semana, e Porto Alegre (RS), com 42 horas por semana.
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Comendo com os Olhos | Uma crítica à alimentação americana
Valerie Scavone, no IdeaFixa
Big Appetites é uma série do fotógrafo Christopher Boffoli onde ele retrata personagens minúsculos em situações cotidianas utilizando cenários com alimentos de verdade. Conhecido mundialmente por sua crítica à alimentação americana, Christopher já tem a série Big Appetites publicada em mais de 90 países.
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TV UOL / RROnline: Metodista é eleita melhor faculdade privada de comunicação
Publicado na TV UOL
A Universidade Metodista de São Paulo conquistou pelo quarto ano consecutivo o Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante, da Editora Abril, na categoria “Comunicação e Informação”, entre as universidades privadas brasileiras.
Segundo o site oficial da premiação, os critérios utilizados pelo Guia do Estudante são conceitos dados por docentes, diretores de departamento e avaliadores do MEC, que classificam os cursos com base em uma série de formas de avaliação. Além disso, só as instituições de ensino superior com curso presencial, com turma em andamento e uma turma formada há pelo menos um ano é que participam do julgamento.
*Esta reportagem foi produzida por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo.
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Perdi o iPhone dentro de uma vaca: seguradora lista casos bizarros
Publicado no Terra
A Mobile Insurance, uma seguradora de smartphones, listou algumas das situações mais esquisitas nas quais clientes perderam seus dispostivos nos últimos 12 meses. De acordo com o Daily Mail, a empresa disse ter investigado cada caso e diversos sinistros, incluindo um homem que perdeu o aparelho dentro de uma vaca, foram atendidos.
No caso da vaca, um fazendeiro de Devon, na Inglaterra, estava ajudando o animal a dar à luz um bezerro, e usava o seu iPhone como lanterna. De repente, o aparelho foi acidentalmente tragado para dentro da bovina.
Outra situação engraçada foi a de um casal que, durante um cruzeiro, tentou recriar a famosa cena “eu sou o rei do mundo” do filme Titanic para tirar uma foto. Na brincadeira, o smartphone acabou abandonando o barco, literalmente, caindo no oceano.
Uma mulher de Bristol não teve vergonha de assumir para a seguradora que seu BlackBerry Bold havia sido danificado porque ela costumava ativar o recurso de vibração do aparelho para usá-lo como brinquedo sexual.
Já uma senhora inglesa misturou, sem querer, seu Nokia aos ingredientes de uma torta que preparava para o aniversário da filha. Mais tarde ela percebeu que o aparelho havia sido assado junto com o quitute e que não resistira ao calor do fogo.
Ainda houve o incidente no qual um homem teve seu smartphone surrupiado por um macaco em um parque de Wiltshire, Reino Unido.
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Ter ‘presença executiva’ ajuda a ser promovido, diz estudo
Camila Pati, na Exame
Comunicação assertiva e capacidade de prender a atenção dos colegas são aspectos da presença executiva, fundamental para ser promovido, segundo pesquisa
Quer ser promovido a chefe? Trate de começar a analisar como anda sua “presença executiva”. Se as pessoas param para ouvir o que você fala, e se você consegue prender a atenção de seus colegas de trabalho já é um bom sinal.
A expressão pode ser associada à presença de palco, indiscutivelmente importante para quem buscasucesso nas artes cênicas. A capacidade de comunicação, de tomar decisões sob pressão, de inspirar confiança e de fazer leituras rápidas no ambiente são algumas das habilidades do grupo deexecutivos que tem esta marca.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Center for Talent Innovation, em Nova York, a tal “presença executiva” é responsável por 26% do pacote de habilidades e competências necessárias para ser promovido a chefe, na opinião de 268 executivos entrevistados.
Os dados confirmam uma pesquisa brasileira feita com mais de 200 presidentes de empresas brasileiras. De acordo com levantamento da Arquitetura Humana, a personalidade forte e o poder de influência são aa características que mais se sobressaem entre os CEOs.
A linguagem corporal e a assertividade da comunicação contam pontos, segundo a pesquisa americana. Mas, tudo com educação. Segundo 60% dos entrevistados, parecer mal educado causa impacto negativo no ambiente corporativo.
Erros na maneira de se vestir também podem fazer a presença executiva cair por terra. Embora. de acordo com os entrevistados. a aparência não tenha muita influência. Algo em torno de três quartos dos entrevistados disseram que trajes desalinhados diminuem a presença executiva de homens e mulheres. Para 73% das mulheres, roupas justas e provocativas são aspectos enfraquecedores.
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