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Conheça como é a EAD da Metodista
Do UOL Mais
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Brasileiros preferem fast food aos restaurantes tradicionais
Publicado na Exame
Pesquisa da Shopper Experience recolheu informações sobre os hábitos dos consumidores do país em relação ao serviço de alimentação
Cerca de 74% dos brasileiros afirmam que preferem ir a fast food ao invés dos restaurantes tradicionais. A informação é da pesquisa Fast Food no Brasil, conduzida pela Shopper Experience, com mais de cinco mil de consumidores do país entre 18 e 55 anos.
O levantamento indica que o sabor dos alimentos é o fator que mais atrai os consumidores (56%), seguido pela higiene e organização do local (27%). Apesar de apenas 3% dos entrevistados considerarem o elemento preço decisivo, 23% dos participantes afirmam que este é um dos fatores que precisam ser melhorados nas redes de fast food.
Entre os restaurantes mais frequentados pelos consumidores brasileiros aparece em primeiro lugar o McDonald’s (44%), seguido por Subway (17%), Burger King (8%) e Habib’s (7%). As lojas instaladas em shopping centers são a preferência para a maioria dos entrevistados (70%), a frente dos pontos de venda nas ruas (25%) e dentro de estabelecimentos comerciais (5%).
Em relação à frequência de consumo nestes restaurantes, cerca de 28% dos brasileiros fazem refeições mais de uma vez por semana, 27% vão apenas uma vez no mesmo período e 20% visitam os estabelecimentos uma vez a cada quinzena.
Um total de 13% freqüentam redes de fast food ao menos uma vez por mês e 2% afirmam nunca consumir os alimentos vendidos nestes locais. A maioria dos pedidos é realizada nas lojas e praças de alimentação (85%), seguidas pelo drive-thru (9%) e pelo delivery (6%). O tempo de espera foi outro elemento abordado pela pesquisa.
Segundo os resultados, 48% dos consumidores aguardam até cinco minutos na fila e 32% esperam entre seis e 10 minutos. Outros 9% dos entrevistados exigem atendimento imediato. Para 86% dos participantes, as redes de fast food deveriam oferecer mais variedade nos cardápios.
Além do tempo de atendimento, a disponibilidade de mesas é outro aspecto importante para decisão de compra dos consumidores. A maioria dos entrevistados (86%) já deixou de fazer uma refeição em um restaurante por não haver locais para se sentar.
Aplicativos agora substituem professores
Stephane Banchero e Stephanie Simon, no The Wall Street Journal
Era quase hora do almoço numa quinta-feira recente, e o estudante Noah Schnacky não estava nem um pouco a fim de fazer a aula de álgebra. Então, não fez.
Ele olhou para a tela de um computador observando as lições que tinha que terminar naquela semana para sua escola — localizada na Flórida mas inteiramente on-line.
Noah — que está na 9a série, o equivalente americano ao primeio ano do ensino médio — clicou no curso de estudos globais. Um longo artigo sobre a escassez de recursos apareceu. Ele deu uma lida rápida e avançou para o teste, clicando alternadamente no artigo e nas questões de múltipla escolha, até que ficou inquieto e foi para a cozinha fazer um lanche.
Noah terminaria o teste mais tarde, dentro do prazo de três horas que reserva todos os dias para a escola. Ele também ouviu a maior parte de uma palestra on-line dada por sua professora de inglês; ele podia ouvi-la, mas não vê-la enquanto ela explicava o conceito de protagonista para 126 alunos da 9a série que estavam conectados on-line em vários pontos do Estado. Ele nunca chegou a fazer a aula de álgebra.
Allison, irmã de Noah, entretanto, passou a maior parte de seu dia na cozinha escrevendo um ensaio, seguindo as instruções entregues em um vídeo on-line. Allison descobriu um novo apreço por história. Na sua antiga escola, diz ela, o professor ficava à lousa ditando conteúdo, e história era “a matéria mais chata do mundo”. Agora, graças aos vídeos que assistiu sobre o antigo Egito, ela adora.
Fazer faculdade no Brasil pode aumentar salário em mais de 150%, diz OCDE
Publicado originalmente no UOL EDUCAÇÃO
Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório divulgado hoje (13) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.
O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.
De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média de um trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.
A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.
A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.
A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos de idade. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.
Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.
O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o país que mais aumentou os gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.
“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.
No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.