Gatos sobreviventes de ‘chacina’ em Ribeirão Preto (SP) são adotados pelo Orkut e Facebook
By Thiérri on mai 18, 2011 in biológicas + saúde, cidadania + terceiro setor
Gatos que escaparam de extermínio por envenenamento em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) estão ganhando um novo lar com a colaboração das redes sociais. Os “sobreviventes”, dez ao todo, foram recolhidos pela jornalista Fabíola Amaral Terra, 30, no Morro do São Bento, local onde os bichos vêm aparecendo mortos desde o último dia 9.
Fabíola conta que já conseguiu doar quatro animais, dois adultos e dois filhotes, com a ajuda do Facebook e do Orkut. “Se eles tivessem permanecido no Morro do São Bento, com certeza já teriam morrido porque o veneno está espalhado por toda a parte”, afirmou. Até esta terça-feira (17), o número de animais assassinados soma 48, dos quais 41 felinos, seis gambás e uma cachorra.
Entre os bichanos sobreviventes está Marie, gata que era a companheira da cachorra envenenada. “Elas andavam sempre juntas”, disse Fabíola. Os seis animais que restam para doação estão em duas clínicas veterinárias de Ribeirão Preto que colaboram com as entidades de proteção dos animais.
A colaboração representa descontos nas despesas veterinárias para voluntários como Fabíola. Ela não revela quanto desembolsa por mês para tirar animais das ruas e garantir um futuro lar com conforto e carinho. Mas adianta que não é pouco. Pelo menos 30 bichos, entre cães e gatos, tiveram a sorte de ser encontrados pela voluntária. Depois de recebem cuidados veterinários básicos, como a castração, eles são destinados à adoção.
Os candidatos à adoção são obrigados a assinar um contrato de guarda responsável. Descumprir o documento pode gerar problemas jurídicos. As condições dos animais são monitoradas permanentemente por voluntários, o que inclui visitas às casas de quem fez a adoção.
A exemplo do que ocorreu no último domingo (15) em Ribeirão Preto, ativistas da causa animal preparam um protesto em Sales Oliveira (360 km de São Paulo) no próximo dia 22. Na cidade, que tem 12 mil habitantes, já foram registradas pelo menos 80 mortes de cães, a maioria por envenenamento, desde 2007. Os animais foram envenenados em casas e nas ruas. No último dia 27 de abril, uma cadela foi morta por espancamento.
Segundo a enfermeira Mirella Granville, 31, o objetivo é pressionar as autoridades para que encontrem os autores dos crimes. A cidade não tem delegado de polícia há sete anos, informou uma funcionária da delegacia de polícia.
Em Ribeirão Preto, a Delegacia de Proteção dos Animais ganhou o reforço da Delegacia de Investigações Gerais para tentar achar o autor da matança de gatos.
Via Uol
Douglas Ribeiro | mai 18, 2011 | Reply
Sei lá… Acho muito escroto o fato de mais da metade da sociedade ser avessa a adoção de uma criança, e ao memso tempo tanta gente se comover e se mobilizar para campanhas de adoção de gatos e cachorros…
O moleque te esta lá sem amor, sem família… Virando um monstro não merece nota no portal? Pagina no Facebook, Hashtag no Twitter? A faça-me o favor!!!
julio | mai 20, 2011 | Reply
É estranho quando alguem faz alguma coisa boa sempre vem um acomodado pra criticar esse tal de Douglas Ribeiro acha injusto alguem cuidar de animais quando tem tanta criança para serem adotadas mas ele proprio não faz nada pra ajudar nem cuida de animais nem de gente, não critique se não vaz fazer nada…. é assim que funciona, Se não vai ajudar não critique ajude.
Maria | jun 1, 2011 | Reply
Adotar animais ou crianças é um ato de amor, generosidade, compromisso e demonstra o quanto podemos fazer pelos seres vivos, humanos ou não, se abdicarmos um pouco de nós e ajudarmos mais.
Na minha opinião, qualquer pessoa que não gosta de animais, precisa ser avaliada. Os animais estão aí para nos ajudar a sermos melhores, a nos doarmos mais, a trabalhar a tal da afetividade e sermos mais alegres.
Tenho três cadelas e elas dão um trabalho porque aprontam, vez ou outra. Mas sou feliz porque meus filhos estão crescendo ao lado de seres que compartilham, sem cobrança nenhuma, amor. E meus filhos são pessoas amorosas e companheiros, amáveis e gentis porque aprenderam não apenas com a família, mas, como eles mesmo dizem, com os animais!