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Estudantes na China fazem foto de graduação em frente à universidade em chamas
Publicado no Extra Online
Os estudantes da Escola de Tecnologia da Universidade de Dalian, na China, escolheram uma paisagem pouco convencional para a foto de graduação. Vestidos com a túnica de formatura, os alunos se posicionaram em frente à universidade e jogaram os capelos para o alto. Detalhe: o prédio estava totalmente em chamas.
Os alunos tiveram que fugir quando o fogo começou bem ao lado do dormitório deles. Mas não perderam a chance de fazer uma graça bem no dia da formatura. Antes de abandonarem o prédio, pegaram as becas e correram para fazer a foto de graduação em “grande estilo”.
- Foi um grande coincidência ver a universidade em chamas hoje, que também é o dia da nossa graduação. Os alunos amaram ver a escola em chamas – disse um dos estudantes, que publicou as fotos na internet.
Em duas horas, as imagens foram compartilhadas mais de 3.000 vezes na rede. Em resposta, a diretoria publicou no site da instituição imagens de alunos ajudando no combate ao incêndio. Um dos comentários dizia que aquele era “o verdadeiro espírito dos estudantes da escola. E não os que zombam da destruição”.
Todas as pessoas conseguiram sair a tempo do prédio, e foram acomodadas em um hotel próximo, até que o incêndio acabasse.
Israelense cria bicicleta sustentável
No Folha.com
O estudante israelense Dror Peleg, da Academia de Arte e Design Bezalel, criou um modelo de bicicleta feito a partir de plástico reciclado. Ele valorizou a estética do objeto, mas a criação também conta com outros dois aspectos de importância: resistência e baixo custo.
Batizada de “Frii”, a bicicleta foi projetada para adultos, mas, por conta de seu visual diferenciado, pode até ser confundida com um brinquedo.
Para garantir a resistência da bicicleta sustentável, Peleg fez uso da tecnologia de material injetável: uma armação de plástico é colocada em um molde e depois preenchida com o material reciclado. As rodas têm aro de 20 polegadas e garfo curto, o que as torna mais resistentes. O selim é moldável ao peso do ciclista.
Na bicicleta não há o sistema de frenagem tradicional: os pedais, quando girados para trás, desempenham a função do freio. A “Frii” ainda não está sendo comercializada.
Designer transforma lixo reciclável em roupas inusitadas
Publicado originalmente em MSN
Designer transforma materiais recicláveis em vestimentas inusitadas
A designer argentina Aidana Baldassarre tinha o sonho de transformar em arte materiais descartados, como embalagens PET, câmaras de bicicletas, plástico e retalhos de tecidos. No início de 2010, durante o desfile de suas inusitadas roupas, conheceu a fotógrafa Caitlin Margaret Kelly, que se interessou pelas criações. A partir daí nasceu o projeto ‘Avantgarb’, cuja ideia era criar coisas belas a partir do lixo.
A designer argentina hoje vive na Flórida, Estados Unidos. Ela conta que monta todas as peças à mão, sem a ajuda de moldes. “Sempre invento algo para funcionar como o fecho das roupas”, revela. Tecidos descartados de fábricas também servem de matéria-prima para a artista.
Em vez de modelos, eles procuram pessoas comuns para vestir as criações de Aidana. O objetivo era promover um corpo saudável, interna e externamente. O livro com as fotos já foi lançado e agora as artistas querem editá-lo em papel reciclado.
Casado se prepara melhor para a velhice
Uma pesquisa americana sustenta que as chances dos casados terem problemas financeiros na velhice são bem menores em comparação aos solteiros.
O estudo foi feito pela Rand Corporation, uma ONG americana que faz estudos para detectar tendências e propor mudanças nas políticas públicas e privadas.
Dados mais recentes do IBGE apontam que a maior parte –45,8%– da população brasileira está casada, enquanto 42,8% apresentam como estado civil o status de solteiro. Divorciados, desquitados ou separados judicialmente representam 5,4%, e os viúvos significam 5,9%.
Cinzas de vulcão serão transformadas em tijolos na Patagônia argentina
Original de BBC
As cinzas do vulcão chileno Puyehue poderão ser transformadas em tijolos na cidade turística de Villa La Angostura, na Patagônia argentina, disse à BBC Brasil o secretário de Obras Públicas e Serviços Públicos da localidade, Gabriel Fachado.
“Temos material de sobra para fazer tijolos, tubulações, poços de água e asfalto. Acrescentamos às cinzas um pouco de cimento e o resultado é um bloco perfeito para a construção”, afirmou o arquiteto.
Segundo ele, os tijolos serão usados inicialmente para a construção de casas populares, mas também serão úteis para outros modelos de casas e de hotéis.
“Vila La Angostura está construída sobre solo vulcânico, mas jamais tivemos tamanha quantidade deste material e por todos os lados da nossa cidade”, disse.
Para ele, é preciso “aproveitar” o material expelido pelo vulcão que está a quarenta quilômetros da cidade e é frequentada principalmente por turistas de classes altas no verão e no inverno.
De acordo com estimativas da Defesa Civil local, Villa La Angostura acumula cerca de cinco milhões de metros cúbicos de cinzas, o suficiente, disseram, para encher as caçambas de “um milhão de caminhões”.
Nesta quinta-feira, as cinzas voltaram a cair na cidade onde tetos, piscinas, lagos, ruas e bosques estão cobertos com os resíduos vulcânicos.
“No início foi uma areia e depois cinza. Nos lagos também flutuam grandes pedras vulcânicas, espécie de blocos inteiros”, afirmaram na Defesa Civil.
Utilidade
O governo local, com apoio do governo da província de Neuquén e da Argentina, contou Fachado, entenderam que este material “deve ser transformado em algo útil para a comunidade”.
Ele afirmou que a ideia é exportar o tijolo de cinzas para outras localidades de Neuquén e depois, “quem sabe”, para outras províncias argentinas.
Fachado disse que trinta e duas famílias já se inscreveram para formar uma cooperativa especializada na fabricação deste material de construção.
“Com estas cinzas, vamos gerar mão de obra para os que estão desempregados”, disse.
O diretor de Meio Ambiente de Villa La Angostura, Daniel Meier, disse que outra proposta que está sendo discutida no local é usar a areia para fazer “praias” em torno dos principais lagos da cidade.
“Não seremos o Rio de Janeiro, mas vamos acrescentar mais uma atração ao nosso turismo, que é realmente a nossa principal fonte de renda”, disse à BBC Brasil.
Ele disse que várias toneladas das cinzas já foram levadas para diferentes galpões na cidade, mas que ainda há “outras milhares de toneladas” acumuladas nas ruas e nos quintais dos moradores.
“Estamos realizando análises permanentes e comprovamos que as cinzas não são tóxicas. Mas temos que usar óculos e máscaras porque é como se estivéssemos respirando pó ou areia da praia o tempo inteiro”, disse.