Amigos fazem bem à saúde
By Alunos Metô on nov 29, 2011 in diversos
Matéria do Terra
Em busca de uma vida melhor, muitas pessoas gastam dinheiro com livros de autoajuda, horas em sessões de terapia e consultas médicas e até em remédios naturais. Mas existe uma poderosa – e gratuita! – arma secreta que pode ajudar a combater doenças como a depressão e ainda diminuir o envelhecimento precoce: os amigos! De acordo com a publicação Madame Noir, diversos estudos conduzidos ao redor do mundo têm indicado que eles não apenas melhoram a qualidade de vida como de fato podem fazer com que você viva mais.
Descubra então dez benefícios que as amizades trazem para a sua vida:
1. Melhora geral na saúde. Durante um estudo de 10 anos na Austrália, cientistas concluíram que pessoas mais idosas com um amplo círculo de amigos tinham 22% menos chance de morrer durante o estudo em comparação com os indivíduos com poucos amigos. E os benefícios a longo prazo são ainda maiores. Em 2010, os estudiosos de Harvard concluíram que fortes laços de amizade mantém a saúde cerebral conforme envelhecemos. Outra pesquisa com 15 mil pessoas acima dos 50 anos mostrou que a memória dos socialmente ativos era melhor do que entre os mais solitários.
2. Força para lutar contra o câncer. Em 2006, um estudo com quase três mil enfermeiras com câncer de mama concluiu que mulheres sem amigos próximas tinham quatro vezes mais chances de morrer da doença do que as que possuíam 10 ou mais amigos. A amizade era encarada como uma forma de proteção. Nem mesmo a presença do cônjuge foi associada à sobrevivência.
3. Para eles também. Enquanto muitos estudos focam nas relações de amizade entre as mulheres, outras pesquisas mostram que os homens podem se beneficiar também. Em um estudo que durou seis anos com 736 suecos de meia-idade, ficou comprovado que a falta de amizade é tão perigosa quanto fumar quando se trata dos riscos de sofrer um ataque cardíaco.
4. Melhora na resposta imunológica. Pessoas com menos amigos têm quase o dobro de chance de morrer de doenças do coração e são duas vezes mais propensas a contrair gripes e resfriados – mesmo que estejam menos expostas aos germes por terem menos contato social.
5. Recuperação mais rápida. Cientistas que estudaram 42 casais em que um cônjuge possuía algum ferimento concluíram que as pessoas que se sentiam hostilizadas pelo parceiro demoraram o dobro de tempo para se curarem. O estudo mostrou ainda que nosso bem-estar social pode determinar se vamos ter uma recuperação rápida ou demorada de ferimentos mais graves ou mesmo de uma cirurgia.
6. A proximidade importa. A mesma pesquisa das relações conjugais indicou que a proximidade física também é importante. Um amigo que vive na sua vizinhança terá mais influência no seu bem-estar do que outro que more há quilômetros de distância. Até mesmo o bem-estar do seu vizinho tem impacto na sua saúde.
7. Amigos dos amigos também são importantes. Como toda a sua rede de contatos influencia a sua saúde, amigos mútuos – quando você divide uma pessoa com outro amigo próximo – também podem interferir na sua saúde. Por isso, é importante cuidar do círculo de amizade próximo, investindo nessas relações.
8. Contato social tem dose mínima indicada. Diversas pesquisas sugerem que, para manter nossa saúde, devemos interagir com outras pessoas por pelo menos seis horas por dia. Esse contato aumenta a sensação de bem estar e diminui preocupações e o estresse. Missão impossível? Preencha suas cota diária com um bate papo no café, almoço com os colegas do trabalho, conversas ao telefone, enviar e-mails e torpedos etc.
9. Crie laços no trabalho. Um estudo revelou que apenas 30% dos empregados possuem um grande amigo no escritório. Mas estes se dedicam mais ao emprego, são mais simpáticos com os clientes, produzem melhores projetos e ainda têm menos chance de se machucarem no dia a dia. Outro estudo, conduzido pelos especialistas do MIT, nos Estados Unidos, mostrou que até mesmo pequenas doses de interação social podem causar grandes ganhos na produtividade.
10. Manter a visão positiva. Em 2010, pesquisadores avaliaram 34 estudantes na Universidade de Virginia, nos Estados Unidos, levando-os para uma colina íngreme e colocando mochilas pesadas em suas costas. Depois, perguntaram a eles quão acentuado era o declive. Os estudantes que se mantiveram perto de amigos acreditavam que o declive era menor do que na realidade. O estudo concluiu que ter amigos a quem recorrer faz com que os problemas pareçam menores e a sua vida fique melhor.
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